Vagueiam mudos na calçada ardente
De alma despida,
Trazem gomos de chuva entre os dedos
E nos seus ventres correm rios de travo amargo.
Vencido o vento, vencido o sonho
Apenas braços ficam
Para lembrar o tempo em que as aves beijavam o outono.
Os seus rostos são incógnitas de um futuro ausente,
Pálidos, rígidos, frios como a própria vida.
A sua marcha descreve um compasso insustentável,
Métrico e Louco.
No peito, framboesas.
E nos teus olhos, deixo parte de mim.
. . . . . Letras, palavras, frases, parágrafos, versos, virgulas, sentimentos & CA . . . . . .
domingo, 2 de setembro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Fechas os olhos quando o sol reina,
Deixas-te envolver pelas letras e pelos números
Que subtilmente te iluminam o sorriso,
trazes destinos cravados na pele.
Tens olhos meigos
Como as pétalas que trazes nas tuas mãos.
Embala-me na tua fantasia e leva-me por entre esses vales,
Onde tantas vezes adormeceste.
2011
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